Moisés não ora por si, mas pelos outros
Em nosso batismo fomos feitos sacerdotes, capazes de
oferecer a Deus sacrifícios agradáveis, também em favor dos outros. Quantas
situações nos são apresentadas diante dos olhos e intimidam nosso coração a uma
atitude em favor de alguém ou de algo? Será que aí não estão uma escolha e um
convite do Espírito Santo para interceder?
Foi Deus quem chamou Moisés, e agora também nos chama de um lugar que arde, mas que não é a sarça. Chama-nos em nosso coração e abrasa-o com Seu Espírito Santo a fim de enviar-nos, para partilhar de Sua compaixão com os que sofrem, para colaborar em Sua obra de salvação.
Foi Deus quem chamou Moisés, e agora também nos chama de um lugar que arde, mas que não é a sarça. Chama-nos em nosso coração e abrasa-o com Seu Espírito Santo a fim de enviar-nos, para partilhar de Sua compaixão com os que sofrem, para colaborar em Sua obra de salvação.
Deus
está vivo e quer contar com homens e mulheres que estejam dispostos a levar a
vida que Ele tem e dá àqueles que se perderam. Todos os que amam
sinceramente a Deus não cessam de rezar pelos pobres
pecadores.
Diz
a Sagrada Escritura que Deus falava com Moisés face a face como um homem fala
com o outro (cf. Ex 33,11). Só quem é capaz de gastar seu tempo na presença do
Senhor pode experimentar a força da oração intercessora e ver o Seu
poder.
Um
Deus cheio de misericórdia e amor ensinou Moisés, na intimidade, que é preciso
ter um coração generoso, lento para a cólera, pronto para amar e fazer o bem.
Foi nessa intimidade amorosa que a oração desse profeta se tornou potente. Ele
não ora para si, mas pelos outros, pelo povo de Deus, e foi capaz de enfrentar a
Deus por amor de seu povo, bem como enfrentar seu povo por amor de Deus. Ele era
um homem ousado, inflamado pela experiência do amor de seu “amigo
Deus”.
A
oração de intercessão é profundamente agradável a Deus, pois é desprovida do
veneno de nosso egoísmo. Quando rezamos pelos outros, saímos de nós mesmos, de
nosso mundinho de mesquinhez e experimentamos o mesmo que Dom Bosco: Deus nos
colocou no mundo para os outros.
Jesus viveu para os outros, viveu para o Pai e para nós, esquecendo-se de Si mesmo. Ele é o único intercessor junto ao Pai em favor de todos os homens.
Jesus viveu para os outros, viveu para o Pai e para nós, esquecendo-se de Si mesmo. Ele é o único intercessor junto ao Pai em favor de todos os homens.
Interceder
é pedir em favor de alguém, de maneira especial por aqueles que mais necessitam.
Só quem experimentou a misericórdia do Senhor pode interceder com eficácia, pois
ninguém pode dar o que não recebeu. É um coração misericordioso que faz a nossa
oração agradável a Deus.
O
intercessor só pode ser um homem cheio do Espírito, pois o Espírito Santo é o
Paráclito, Ele mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. Se estar cheios do
Espírito nos leva a interceder, o contrário também é verdade: interceder vai nos
fazendo cada vez mais plenos do Espírito Santo; basta que Ele veja um coração
determinado à intercessão, que já vem logo ensinar como
fazê-lo.
(Texto
extraído do livro "Quando só Deus é a resposta")
Márcio
Mendes
marciomendes@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, formado em teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e "Vencendo aflições, alcançando milagres".
Missionário da Comunidade Canção Nova, formado em teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e "Vencendo aflições, alcançando milagres".
Fonte:
28/09/2011
- 08h30
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