7 de dez. de 2011

Halleluya: A festa que nunca acaba!


por Andréia Gripp
Consagrada da Comunidade de Aliança – Rio de Janeiro
 
O Festival Halleluya, realizado nos dias 26 e 27 de novembro, levou para a Quinta da Boa Vista mais de 6 mil de jovens, vindos de todos os vicariatos da arquidiocese e de dioceses vizinhas. O evento, organizado pela Comunidade Shalom, foi um aquecimento para a Jornada Mundial da Juventude RIO2013, que acontecerá na cidade com a presença do Papa Bento XVI.

Com o tema “Solte a sua voz”, o festival teve como objetivo ser um chamado aos jovens a cantarem a alegria, a paz, a soltarem sua voz para Deus num canto de festa e louvor. A juventude que solta a sua voz, que mostra a alegria de ser de Deus através da música e da arte.

Como o festival é também em preparação para a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será sediada na cidade. Em todo espaço se encontravam pessoas com camisas anunciando o voluntariado.

Vivian Gonçalves participou da última JMJ em Madri e disse que estava ansiosa pelo festival. “Em Madri pude perceber a grandeza do poder de Deus na Igreja, e gostaria que todos os jovens pudessem experimentar o mesmo. E o Halleluya já é um transbordamento do que vivemos lá”, contou.

>> Oração, música e dança

A programação teve início no sábado com o show do cantor Bruno Camurati, seguido pelo grupo Sambandorando e a cantora Olívia. Durante os shows, a juventude reunida dançou, se confraternizou e rezou. Às 17h, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, chegou ao evento. Ele veio diretamente da Assembleia Arquidiocesana, que prepara o próximo Plano de Pastoral de Conjunto, ocorrida no Colégio Nossa Senhora da Penha, na Penha. Dom Orani presidiu a Santa Missa, que foi concelebrada pelo vigário episcopal para a Vida Consagrada, Dom Roberto Lopes, e pelos padres Denys Lima e Carlos Eduardo da Silva.

Após a Santa Missa, o festival continuou, com promoções da JMJ RIO2013, Suely Façanha, Cristoteca, Missionário Shalom, Adoração ao Santíssimo Sacramento, espetáculo teatral Canto das Írias e Anjos de Resgate.

O domingo, segundo dia do Festival Halleluya, foi marcado pela chuva. Porém, nem mesmo a frente fria que chegou ao Rio de Janeiro no final de semana desanimou os jovens, que com seus guarda-chuvas coloriram o espaço onde os shows aconteceram.

A primeira banda a se apresentar foi a Bom Pastor, seguida do cantor e deputado estadual Márcio Pacheco. Em seguida, o bispo auxiliar do Rio Dom Antonio Augusto Dias Duarte presidiu a Celebração Eucarística, que foi concelebrada pelo padre Denys Lima. Após a missa, seguiram-se os shows do cantor Cosme, Cristoteca, Alto Louvor e Dominus. Ainda no palco central, foi realizada a Adoração ao Santíssimo Sacramento, presidida pelo padre Jefferson Gonçalves, e a apresentação do corpo de baile do Halleluya.

>>O maior festival católico do país

A festa que nunca acaba. Assim é conhecido o Festival Halleluya, porque a alegria experimentada por aqueles que participam dele não se extingue, já que provém da graça de Deus experimentada através da missa, da adoração, da música e do anúncio do Evangelho feito pelos artistas e pelos missionários.

Criado em 1997 pela Comunidade Católica Shalom, em Fortaleza (CE), o Festival Halleluya atrai, ano após ano, um número maior de pessoas para a capital cearense.

Em 2011 seu público atingiu a marca de 900 mil participantes, em cinco dias de festa. O sucesso desse evento fez com que, a cada ano, a Comunidade Shalom o realizasse também em outras dez capitais do Brasil e em alguns países: Israel, França, Inglaterra, Itália.

A pedido do arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, o evento foi trazido para o Rio e passou a integrar o calendário de eventos da arquidiocese. “O Halleluya, além da música, tem a formação, tem as celebrações, tem as confissões que fazem parte do conjunto do evento. Esperamos que seja uma oportunidade para a juventude se renovar, buscando a graça de Deus, e assim caminhar. E que também os motive, também, a caminhar como Igreja”, disse o arcebispo.

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