Vaticano, 02 Dez. 11 / 12:53 pm (ACI)
O Papa Bento XVI dirigiu uma mensagem à 16ª sessão pública das academias pontifícias que tratou o tema "Testemunhos e testemunhas. Os martyria e os campeões da fé", onde chamou os fiéis a serem "peregrinos da verdade e da paz" e assim testemunhas que dêem "credibilidade da fé".
"Também hoje a Igreja, quer falar de modo eficaz ao mundo, quer continuar a anunciar fielmente o Evangelho e fazer sentir sua presenta amigável aos homens e às mulheres que vivem suas existências sentem-se “peregrinos da verdade e da paz”, devendo ser assim também nos contextos mais difíceis ou indiferentes ao anúncio evangélico, testemunhas da credibilidade da fé, oferecendo testemunhos concretos e proféticos por meio de sinais eficazes e transparentes de coerência, de fidelidade e de amor apaixonado e incondicional a Cristo, não se desligando da autentica caridade, do amor ao próximo", afirmou na mensagem lida pelo Secretário de estado, Cardeal Tarcicio Bertone.
Em sua mensagem, o Papa aproveitou para assinalar a necessidade de refletir sobre a historicidade do cristianismo e sua relação com a história humana, a que transforma "em profundidade graças ao fermento do Evangelho e da santidade vivida e testemunhada".
Disse que para isto reveste um interesse especial a vida das antigas comunidades cristãs e os lugares arqueológicos que guardam sinais de sua presença, como a Terra Santa, um "âmbito por excelência onde procurar sinais históricos da presença de Cristo e da primeira comunidade de seus discípulos".
Roma e as catacumbas, afirmou, "testemunham que a comunidade cristã, das origens, exaltava a figura dos campeões da fé, como modelo e ponto de referência para os batizados".
"Os inúmeros monumentos e obras artísticas dedicadas aos mártires, documentos recuperados a partir de trabalhos arqueológicos e outras pesquisas relacionadas, resultam de um convencimento sempre presente na comunidade cristã, de ontem como de hoje: o Evangelho para ao coração do homem e se comunica sobretudo por meio do testemunho vivo dos que crêem”".
“O anuncio da novidade cristã, da beleza da fé em Cristo precisa de pessoas que, com a própria coerência de vida, com a própria fidelidade, testemunhada se necessário até o ponto de dar a si mesmo, mostrar a primazia absoluta do amor sobre qualquer outra instância”, assinalou a mensagem de Bento XVI.
"Se observamos com atenção o exemplo dos mártires, dos corajosos testemunhos da antiguidade cristã, como também inúmeros testemunhos dos nossos tempos, nos damos conta que somos pessoas profundamente livres, livres de compromissos e de ligações egoístas, conscientes da importância e da beleza da vida deles, e, justamente por isso, capazes de amar a Deus e os irmãos de maneira heroica, o alto padrão de santidade cristã".
Bento XVI afirmou que "os campeões da fé, longe de ser um modelo de conflito com o mundo e as realidades humanas, anunciam e testemunham, ao contrário, o amor rico de misericórdia e de condescendência de Deus Pai que em Cristo Crucificado, a “testemunhada fiel” (cfr Ap 1,5), que entrou na nossa história e na nossa humanidade, não para estar avessa a ela, mas para transformá-la profundamente e torná-la assim novamente capaz de corresponder plenamente ao seu designo de amor.".
A mensagem foi enviada ao Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, também presidente do conselho de coordenação entre as academias.
O Papa Bento XVI dirigiu uma mensagem à 16ª sessão pública das academias pontifícias que tratou o tema "Testemunhos e testemunhas. Os martyria e os campeões da fé", onde chamou os fiéis a serem "peregrinos da verdade e da paz" e assim testemunhas que dêem "credibilidade da fé".
"Também hoje a Igreja, quer falar de modo eficaz ao mundo, quer continuar a anunciar fielmente o Evangelho e fazer sentir sua presenta amigável aos homens e às mulheres que vivem suas existências sentem-se “peregrinos da verdade e da paz”, devendo ser assim também nos contextos mais difíceis ou indiferentes ao anúncio evangélico, testemunhas da credibilidade da fé, oferecendo testemunhos concretos e proféticos por meio de sinais eficazes e transparentes de coerência, de fidelidade e de amor apaixonado e incondicional a Cristo, não se desligando da autentica caridade, do amor ao próximo", afirmou na mensagem lida pelo Secretário de estado, Cardeal Tarcicio Bertone.
Em sua mensagem, o Papa aproveitou para assinalar a necessidade de refletir sobre a historicidade do cristianismo e sua relação com a história humana, a que transforma "em profundidade graças ao fermento do Evangelho e da santidade vivida e testemunhada".
Disse que para isto reveste um interesse especial a vida das antigas comunidades cristãs e os lugares arqueológicos que guardam sinais de sua presença, como a Terra Santa, um "âmbito por excelência onde procurar sinais históricos da presença de Cristo e da primeira comunidade de seus discípulos".
Roma e as catacumbas, afirmou, "testemunham que a comunidade cristã, das origens, exaltava a figura dos campeões da fé, como modelo e ponto de referência para os batizados".
"Os inúmeros monumentos e obras artísticas dedicadas aos mártires, documentos recuperados a partir de trabalhos arqueológicos e outras pesquisas relacionadas, resultam de um convencimento sempre presente na comunidade cristã, de ontem como de hoje: o Evangelho para ao coração do homem e se comunica sobretudo por meio do testemunho vivo dos que crêem”".
“O anuncio da novidade cristã, da beleza da fé em Cristo precisa de pessoas que, com a própria coerência de vida, com a própria fidelidade, testemunhada se necessário até o ponto de dar a si mesmo, mostrar a primazia absoluta do amor sobre qualquer outra instância”, assinalou a mensagem de Bento XVI.
"Se observamos com atenção o exemplo dos mártires, dos corajosos testemunhos da antiguidade cristã, como também inúmeros testemunhos dos nossos tempos, nos damos conta que somos pessoas profundamente livres, livres de compromissos e de ligações egoístas, conscientes da importância e da beleza da vida deles, e, justamente por isso, capazes de amar a Deus e os irmãos de maneira heroica, o alto padrão de santidade cristã".
Bento XVI afirmou que "os campeões da fé, longe de ser um modelo de conflito com o mundo e as realidades humanas, anunciam e testemunham, ao contrário, o amor rico de misericórdia e de condescendência de Deus Pai que em Cristo Crucificado, a “testemunhada fiel” (cfr Ap 1,5), que entrou na nossa história e na nossa humanidade, não para estar avessa a ela, mas para transformá-la profundamente e torná-la assim novamente capaz de corresponder plenamente ao seu designo de amor.".
A mensagem foi enviada ao Presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, Cardeal Gianfranco Ravasi, também presidente do conselho de coordenação entre as academias.
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