
O Purgatório é uma das
doutrinas que mais tem sido rejeitada pelos protestantes. Frequentemente
ouvimos fundamentalistas afirmarem, sem o mínimo rigor histórico, que trata-se
de uma invenção de São Gregório Magno em plena Idade Média. Entre alguns exemplos
que extraímos de diversos artigos da Internet encontra-se o do conhecido
protestante anticatólico Dave Hunt:
"No Catolicismo, a 'purificação' ocorre em um lugar chamado 'purgatório', inventado pelo Papa Gregório o Grande no ano 593 d.C."[1].
Um comentário bastante semelhante é feito por Daniel Sapia, que cita o anterior em detalhes:
"A idéia do Purgatório - um lugar fictício de purificação final - foi inventada pelo Papa Gregório o Grande no ano 593. Havia tal rejeição para se aceitar a idéia - visto que era contrária à Escritura - que o Purgatório não se tornou um dogma oficial durante quase 850 anos, quando o Concílio de Florença, em 1439, o definiu"[2].
Seria verdade que o Purgatório é uma invenção de São Gregório Magno, na Idade Média, como afirma Hunt e repete Sapia? Seria verdade que houve tal rejeição para se aceitar a doutrina do Purgatório que não se tornou um dogma de fé até o Concílio de Florença?












Uma das formas do espiritualismo enganoso é a Astrologia,
cuja prática é condenada por Deus (Levítico19:31: Isaías47:13). O erudito
filósofo e teólogo, Doutor da Igreja, Santo Agostinho de Hipona (354-430),
condenou categoricamente a Astrologia e toda forma de espiritismo. Disse: “Os
astrólogos pretendem que no céu se acha a causa inevitável do pecado: foi Vênus,
Saturno ou Marte que nos fez executar esta ou aquela ação. Querem assim isentar
de culpa o homem, que é carne, sangue e verme soberbo, e procuram transferir a
responsabilidade para Aquele que criou e governa tanto o céu como as
estrelas”.








