Yes, Povo Católicooooooo! We can!!!!
Imagine que você acabou de ganhar uma FERRARI novinha em folha. Agora, responda rápido: você entraria com ela em uma estrada de terra cheia de atoleiros? Você entregaria ela para um estranho dirigir e se divertir um pouco? Você deixaria as pessoas sentarem-se no capô e mexer no que quisessem? Utilizaria nela produtos de má qualidade que sabidamente danificariam a pintura ou o motor?
Muito bem. Agora, pense e responda: você se submete a situações indignas? Deixa um estranho se aproveitar de você e se divertir um pouco, só pra poder beijar na boca? Você permite que as pessoas façam o que quiserem com você, contanto que seja “por amor”? Você abusa de álcool
ou de qualquer outra coisa prejudicial, só pra ficar mais soltinho(a)
na balada, mesmo sabendo que isso pode te induzir ao erro?
Bem, se você respondeu NÃO a todas as perguntas, você sabe dar valor a si mesmo
e aos seus relacionamentos. Mas… é possível que você tenha parado um
pouco pra pensar e, talvez, dito: “ah… nada a ver. Essas coisas não são
nada demais”.
É engraçado. Emprestar um carro caro como uma Ferrari a um
desconhecido nos parece algo completamente absurdo e fora de questão.
Mas… dar um amasso e beijar na boca de alguém que você nunca viu antes
na vida – e que às vezes nem sequer tem interesse em saber seu nome –
não parece ser tão mal assim, desde que você possa se aproveitar também.
Ao ler estes parágrafos, você pensou que talvez devamos prestar mais atenção e dar mais valor à nossa dignidade? Se a resposta for SIM, você começou a entender o que significa CASTIDADE!
Coooomoooo assiiiiimmm? Castidade não é uma regra que proíbe funfar
antes do casamento? Não. Não é uma regra seca e burra, como gostam de
fazer você acreditar. Ela vai muito além disso. É um conselho de Pai.
Um mandamento que lhe diz para se valorizar e cuidar da sua dignidade em todos os momentos da sua vida. Não importa se você é casado ou não!
E essa definição tem como consequência direta agir com absoluta responsabilidade consigo mesmo e com as pessoas a sua volta (relacionamentos). E, quando falamos em proteger a nossa dignidade, o mínimo que devemos fazer é preservar o nosso corpo de quaisquer atitudes que não estejam à altura do valor infinito que temos.
Isso obviamente inclui a pegação generalizada
que acontece nas baladas… Ah! Agora você ficou bolado, né? Agora você
me pergunta: é pecado beijar? Claro que não! Mas fazer isso no sentido
de diversão descompromissada (como é feito normalmente) coloca o nosso
corpo no mesmo status de um videogame. Pode ser mais gostoso, mas tem a
mesma finalidade. Entretenimento banal e… mais nada. É isso que você quer para si mesmo?
Entendendo isso, todo o resto pode ser visto como consequência
óbvia. Funfar só por diversão é exatamente a mesma coisa. Mas pode ter
consequências mais sérias. Muitas dizem: “ah… mas foi por amor”. Quem ama de verdade respeita e tem muito mais pra fazer do que se divertir com o corpo do outro;
pode esperar o momento em que a responsabilidade de formar uma família
possa ser assumida de verdade, dentro de um relacionamento estável,
consagrado a Deus e contando com as Suas graças. Desconfie do discurso
do “tudo por amor”. Em geral, isso é discurso de homem tentando ganhar
logo a única coisa que lhe interessa. E, garanto, isso não é amor de
verdade!
Eu sei, povo católico, que todos temos hormônios e vontades quase incontroláveis. Mas saiba que viver assim é possível, mesmo não sendo fácil. Falo isso por experiência própria. Namorei com A Catequista por seis anos desse jeito, até nos casarmos.
Sobretudo, acredite no sábio conselho de Deus. Ele não teria se preocupado em colocar um mandamento se ele, de fato, não fosse bom e possível de ser obedecido.
Entenda que a castidade não é uma regra a seguir, mas um cuidado com a
nossa própria dignidade e com a de todos os que estão a nossa volta, e
que de alguma maneira se relacionam conosco.
Abra a cabeça… isso muda a sua vida. Pra muito melhor.
Valorize-se. Você é feito e amado por Deus a cada segundo da sua vida!
Por O Catequista em 27/01/2012
Fonte: O Catequista
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