Edição do dia 17/09/2012
17/09/2012 08h43 - Atualizado em 17/09/2012 08h43 O Papa conseguiu unir as 18 religiões oficiais do país. Ao todo, 350 mil pessoas assistiram à missa que encerrou a viagem, inclusive representantes do partido radical Hezbollah.
O Papa Bento XVI encerrou a visita histórica ao Líbano, pedindo paz nos países árabes. Ele conseguiu reunir todas as religiões oficiais do Líbano em uma mesma missa. Foi elogiado por representantes islâmicos, até mesmo do extremista Hezbollah.
O Papa conseguiu, por algumas horas, unir as 18 religiões oficiais do Líbano e todas as tendências políticas. Ao todo, 350 mil pessoas assistiram à missa que encerrou a viagem de três dias. Entre elas, representantes do partido radical Hezbollah.
Na comoção contagiante do canto lírico, as palavras de Bento XVI pareceram ainda mais urgentes. O Papa deu uma tarefa aos cristãos: a de trabalhar pela paz e pela reconciliação com os muçulmanos.
“A vocação da Igreja e de cada cristão é a de servir, gratuitamente, a todos. Sem diferença, como fez Jesus”, disse ele.
Bento XVI repetiu: “As armas precisam ser silenciadas nos dois lados que lutam na Guerra Civil da Síria, e em todo o Oriente Médio”.
Na orla marítima de Beirute, onde ha 15 anos João Paulo II também celebrou uma missa, Bento XVI abençoou todos os povos da região. O Papa se despediu do Líbano pedindo à comunidade internacional que ajude os países árabes e que respeite a dignidade deles.
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